tag:blogger.com,1999:blog-9798764816252151852024-03-14T03:18:20.996-03:00Metodologia da PesquisaDiscutir assuntos pertinentes à pesquisa científica e à metodologia do trabalho científico com todos interessados pelo tema é o que se propõe este blog, também destinado a ser espaço para interação com alunos de metodologia do prof. José Artur Teixeira Gonçalves.José Artur Teixeira Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/13158332494469075933noreply@blogger.comBlogger67125tag:blogger.com,1999:blog-979876481625215185.post-52244538774815518332021-08-03T15:27:00.001-03:002021-08-03T15:27:30.533-03:00Desvendando o método: aprenda lógica científica com o detetive Sherlock Holmes<p> Olá, amigos! Com muita alegria eu compartilho com vocês a publicação do meu livro "Desvendando o Método", onde eu apresento os passos da investigação científica tendo como pano de fundo as aventuras de Sherlock Holmes.</p><p></p><p> Dá uma olhadinha na sinopse publicada na quarta capa do livro:</p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifzsgeWHbJqS9X05o_kyBuam_mNlPs4L_ag0-3MIDlOXZRfnkd-fWwQr_zEhCfn5EE67a9jDYSKt_h3vsac3RVIVDVFY06d_jsAmNXlYE8N1sPlRylVSGqUmT59KCE-wUfRsMS2weJ2r0/s941/20210602_145512.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="941" data-original-width="597" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifzsgeWHbJqS9X05o_kyBuam_mNlPs4L_ag0-3MIDlOXZRfnkd-fWwQr_zEhCfn5EE67a9jDYSKt_h3vsac3RVIVDVFY06d_jsAmNXlYE8N1sPlRylVSGqUmT59KCE-wUfRsMS2weJ2r0/s320/20210602_145512.jpg" width="203" /></a></div><i> Um Estudo em Vermelho</i>, caso inaugural do detetive mais famoso do mundo, é objeto de uma investigação que conduzirá o leitor ao campo da pesquisa científica. Seguindo Sherlock Holmes e o Dr. John Watson pelas ruas lamacentas da Inglaterra da Era Vitoriana, o autor deslinda as tramas do método: a observação, a “ciência da dedução”, a formulação e o teste das hipóteses. Escrito tanto para o público que aprecia as narrativas sherlockianas quanto aos interessados em uma introdução à lógica científica, <i>Desvendando o Método</i> combina tratamento cuidadoso do tema com uma linguagem que dialoga com as cenas de ação da obra-prima do médico e escritor escocês <i>Sir </i>Arthur Conan Doyle. Em concordância com o filósofo da Ciência T. S. Kuhn e com o historiador da Micro-História Carlo Ginzburg, este pequeno livro revela que decifrar enigmas é tarefa que aproxima detetives e pesquisadores.<p></p><p> Disponível no site da Editora CRV (www.editoracrv.com.br), na Amazon e na livraria Travessa, ou por direct no meu perfil do Instagram @cafeleitor (me envie pelo direct o código HOLMES2021 e receba um desconto especial para leitores do blog). </p><br /><p><br /></p>José Artur Teixeira Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/13158332494469075933noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-979876481625215185.post-67214536523241367542021-03-31T00:50:00.000-03:002021-03-31T00:50:25.001-03:00Resumo, introdução e conclusão<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Artigos científicos exigem, além do desenvolvimento do conteúdo (o núcleo duro do trabalho, por assim dizer), componentes tais como o resumo, introdução e conclusão. Ocorre, com relativa frequência, uma confusão entre as finalidades de cada uma dessas partes. </div>
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Não é raro, por exemplo, ler conclusões que mais parecem resumos ou, ainda, introduções que já apresentam os resultados, o que deveria vir assinalado brevemente no resumo e mais detalhadamente nas considerações finais do artigo.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgej4olU_Bpx8r1xrZr7cg6Uw0BGms77Kqe6inFTWpXgC88DcGGhSKmojtrFj5Fv3z7RtamGMxd1TTzFmARli9W-JvrdLu_uAyksRcr_j6Dn5kvHOyZa-ZrbTKkoPuqx7CzdBFP_nbLWFY/s1600/Resumo%252C+introdu%25C3%25A7%25C3%25A3o+e+conclus%25C3%25A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="353" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgej4olU_Bpx8r1xrZr7cg6Uw0BGms77Kqe6inFTWpXgC88DcGGhSKmojtrFj5Fv3z7RtamGMxd1TTzFmARli9W-JvrdLu_uAyksRcr_j6Dn5kvHOyZa-ZrbTKkoPuqx7CzdBFP_nbLWFY/s400/Resumo%252C+introdu%25C3%25A7%25C3%25A3o+e+conclus%25C3%25A3o.jpg" width="400" /></a></div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgej4olU_Bpx8r1xrZr7cg6Uw0BGms77Kqe6inFTWpXgC88DcGGhSKmojtrFj5Fv3z7RtamGMxd1TTzFmARli9W-JvrdLu_uAyksRcr_j6Dn5kvHOyZa-ZrbTKkoPuqx7CzdBFP_nbLWFY/s1600/Resumo%252C+introdu%25C3%25A7%25C3%25A3o+e+conclus%25C3%25A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a><br />
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Desta forma, para guiar o leitor no momento de redação destes tópicos, propomos o quadro acima, que estabelece um comparativo entre os aspectos conceituais e formais de cada um destes elementos do artigo científico.</div>
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José Artur Teixeira Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/13158332494469075933noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-979876481625215185.post-81540833870957577502012-01-16T15:55:00.000-02:002012-01-16T15:55:35.472-02:00Técnica para grifar texto<div style="text-align: justify;">Já fiz um post sobre a importância de grifar as partes importantes do texto para uma melhor compreensão da mensagem do autor. Mas, como 'uma-imagem-vale-mais-do-que-mil-palavras', vai uma ilustração bem humorada que exemplifica o que acontece quando grifamos indiscriminadamente:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnmhO2Jc4wnBYCYxg9QkRxxcFNf8yEVGvjWUArk946xUlTSAw3h8yjV7zB_GIAM9X0DFfdOCUitwMbIApTEUPzjCl8ap1xdMVcHV37u5p98SeLhMVF0RmupohxHUHsz7XXuaj2xoG538o/s1600/Destaque+do+importante.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="235" kba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnmhO2Jc4wnBYCYxg9QkRxxcFNf8yEVGvjWUArk946xUlTSAw3h8yjV7zB_GIAM9X0DFfdOCUitwMbIApTEUPzjCl8ap1xdMVcHV37u5p98SeLhMVF0RmupohxHUHsz7XXuaj2xoG538o/s320/Destaque+do+importante.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Isto acontece, geralmente, porque temos o ímpeto de grifar tudo aquilo que nos parece importante em uma primeira leitura. O recomendado é ler primeiro o texto de uma vez, identificando os pontos importantes e, depois, grifá-los. </div>José Artur Teixeira Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/13158332494469075933noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-979876481625215185.post-82327545214664195942011-11-12T13:21:00.001-02:002011-11-12T13:26:08.546-02:00Difereciando projeto e monografia<div style="text-align: justify;">Uma dúvida não incomum entre os estudantes diz respeito à diferença entre projeto de pesquisa e monografia. Embora o <em><strong>blog</strong></em> já traga textos mais detalhadas sobre cada uma destas modalidades de trabalho científico, podemos traçar um pequeno quadro orientativo, procurando esclarecer as diferenças mais fundamentais:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOzA01S54fn9HlVhwzX30Sq7QHjDlKwITLH0kobXe7f9Ap6QKeNbODMeFtmjFjiwQQBN7_O65a8s8dMRBpS-oK0gEZzTBYJRjjZQe1OPTjloYbF5T3iE31G-KfJdsCEeeX9cIaviu6XRc/s1600/Diferen%25C3%25A7a+entre+projeto+e+monografia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400px" nda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOzA01S54fn9HlVhwzX30Sq7QHjDlKwITLH0kobXe7f9Ap6QKeNbODMeFtmjFjiwQQBN7_O65a8s8dMRBpS-oK0gEZzTBYJRjjZQe1OPTjloYbF5T3iE31G-KfJdsCEeeX9cIaviu6XRc/s400/Diferen%25C3%25A7a+entre+projeto+e+monografia.jpg" width="300px" /></a></div><div style="text-align: justify;"> Em outras palavras, o projeto consiste em um planejamento de um trabalho científico a ser desenvolvido, enquanto que a monografia é o resultado do processo de investigação delineado pelo projeto.</div><div align="justify"></div>José Artur Teixeira Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/13158332494469075933noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-979876481625215185.post-317049799828509842010-12-31T20:46:00.002-02:002011-01-02T14:20:50.307-02:00Blog entra em seu quarto ano de atividade<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYW03RKyCP6KxBPci9Xt3DICI4wl_VHKPgvGSuFAv7VNc4sTdKOgwvUwPChoyxXZ-14Go8ZP0MXE2FfxHU-UdryYEQbZzE2Dam5QLHt8LzSBRCfGTnhaVocPRk2GZZk_2X2qDXWGms-ds/s1600/Mapa+acesso+blog+2010.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="75" n4="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYW03RKyCP6KxBPci9Xt3DICI4wl_VHKPgvGSuFAv7VNc4sTdKOgwvUwPChoyxXZ-14Go8ZP0MXE2FfxHU-UdryYEQbZzE2Dam5QLHt8LzSBRCfGTnhaVocPRk2GZZk_2X2qDXWGms-ds/s200/Mapa+acesso+blog+2010.jpg" width="200" /></a></div>O Blog Metodologia da Pesquisa entra em seu quarto ano de atividade. Nesse período, interagiu com internautas, alunos e colegas de todo o Brasil e do exterior, cumprindo seu objetivo de levar informação metodológica com confiabilidade e ética.<br />
Foram 128.241 visitas no blog de 13 de fevereiro a 22 de dezembro. Os internautas de países lusófonos foram nossos assíduos companheiros: tivemos 2.667 visitas de Portugal, 1.075 de Moçambique e 684 de Angola. Dos Estados Unidos recebemos 458 visitantes.<br />
2011 promete ser um ano de muito dinamismo, com novos projetos. Para isso, continuamos contando com sua presença neste espaço, com suas críticas, comentários e sugestões. Um ano novo repleto de realizações para todos.</div><div style="text-align: justify;"></div>José Artur Teixeira Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/13158332494469075933noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-979876481625215185.post-91063532703601892512010-11-20T07:13:00.002-02:002010-12-10T10:36:51.324-02:00Trabalho é apresentado na Argentina<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjouAERFWaCCsBBUVuyNqEbBg34XRulM8RN6XcPJVkq0OClL-6J1MV8bGqN7zIURmzqhyphenhyphenGZmfiwi4_dhgB_zLZ5e7NC8oWkDqJCj9ECWmRv-VxnZV2LnpDjnwK7UbzvlnVZd0G3C1EkZKk/s1600/Buenos+Aires+I+031.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjouAERFWaCCsBBUVuyNqEbBg34XRulM8RN6XcPJVkq0OClL-6J1MV8bGqN7zIURmzqhyphenhyphenGZmfiwi4_dhgB_zLZ5e7NC8oWkDqJCj9ECWmRv-VxnZV2LnpDjnwK7UbzvlnVZd0G3C1EkZKk/s200/Buenos+Aires+I+031.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: justify;">Hoje (20), apresentarei no IX Congreso de Salud Mental y Derechos Humanos, em Buenos Aires, o trabalho <i>Religiao e crime organizado: apropriaçoes do privado no interior dos presídios brasileiros</i>, escrito em co-autoria com a professora Daniela Madrid, também da Toledo de Presidente Prudente. Oportunamente colocarei aqui o link para o texto completo. Nessa sexta, os alunos da Toledo já começaram a apresentar seus trabalhos no congresso. Veja matéria <a href="http://www.unitoledo.br/noticias-3669-toledo-no-mundo-alunos-integram-congresso-na-argentina.aspx">aqui</a>.</div>José Artur Teixeira Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/13158332494469075933noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-979876481625215185.post-86978312061980056092010-10-14T21:30:00.000-03:002010-10-14T21:30:03.896-03:00A elaboração do cronograma<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgp1_-S7_WAyr6QkO6HSHe2LyE7aWOHAedJd_ip6tx4BJ1mWCiVEF20n0vAJEB-me0PasEdlYWUPRSbZ0CjvnuHQUUEZIz3uVx2SSK8j8Yxyv397E49GcZfCV6qrlc9JuH5TCQZt_aAwPI/s1600/Cronograma+de+pesquisa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ex="true" height="132" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgp1_-S7_WAyr6QkO6HSHe2LyE7aWOHAedJd_ip6tx4BJ1mWCiVEF20n0vAJEB-me0PasEdlYWUPRSbZ0CjvnuHQUUEZIz3uVx2SSK8j8Yxyv397E49GcZfCV6qrlc9JuH5TCQZt_aAwPI/s320/Cronograma+de+pesquisa.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;">Item geralmente obrigatório nos projetos de pesquisa, o cronograma é o planejamento temporal das atividades de pesquisa. Elemento visualmente simples, o cronograma deve informar "quando" cada etapa da pesquisa será desenvolvida.</div><div style="text-align: justify;">O cronograma é importante não só para demonstrar a exequibilidade do projeto apresentado a uma instituição de ensino ou mesmo agência financiadora de pesquisa, mas também para planejamento do próprio pesquisador. Permite que ele planeje quanto tempo será gasto nas atividades de obtenção dos dados e escrita do texto, evitando atrasos ou imprevistos.</div><div style="text-align: justify;">Considerando que o projeto consiste no planejamento de algo que ainda será realizado, o cronograma deverá registar as atividades que serão feitas futuramente e não as que foram desenvolvidas durante a elaboração do projeto.</div>José Artur Teixeira Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/13158332494469075933noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-979876481625215185.post-78201561700588483112010-09-09T21:16:00.001-03:002010-09-09T21:25:21.112-03:00Manual da Pós da Casper Líbero cita blog<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-xPtU679Ltk9jHFilC4OBeHRkVQqWFYEyoMJ5ka3c2cgYZoVCQ_A0t0ehJh827TKde3WYDfVDtkBX6cu303oH4eBz5r4fFv1y4vQqZtF6NtwneUQarP7dYnj5kB7roKc-z3C41AgkB98/s1600/Imagem1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-xPtU679Ltk9jHFilC4OBeHRkVQqWFYEyoMJ5ka3c2cgYZoVCQ_A0t0ehJh827TKde3WYDfVDtkBX6cu303oH4eBz5r4fFv1y4vQqZtF6NtwneUQarP7dYnj5kB7roKc-z3C41AgkB98/s320/Imagem1.jpg" /></a></div>O "Manual de Metodologia de Pesquisa e Produção e Formatação do Trabalho Acadêmico" do mestrado em Comunicação e da Pós-Graduação Lato Sensu da Faculdade Cásper Líbero (SP) cita o blog Metodologia da Pesquisa, ao tratar da distinção dos objetivos no contexto de um projeto de pesquisa (2010, p. 11). Para acessar o texto completo do Manual da Cásper Líbero, veja <a href="http://www.facasper.com.br/rep_arquivos/2010/08/20/1282327871.pdf">aqui</a>. </div>José Artur Teixeira Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/13158332494469075933noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-979876481625215185.post-20008649083324831132010-08-04T19:25:00.002-03:002010-08-04T19:26:59.138-03:00Método científico no cinema - o retorno<div style="text-align: justify;">Os dois textos abaixo foram extraídos de dois comentários feitos em nosso post anterior, sobre a discussão das etapas do método científico e abordagem da história do pensamento científico por meio de filnmes. Pela contribuição que trazem nossos caros colegas Profa. Kelly e o filósofo dominicano Guilherme Diniz, estou republicando-os como um post à parte, que aprofunda o anterior. Limitei-me apenas a inserir links remetendo os filmes citados a resenhas e outros materiais na internet. </div><div align="justify" style="text-align: right;"><br />
</div><div style="text-align: left;"><em><strong>Profa. Kelly</strong></em></div><div style="text-align: justify;">Bom pessoal.... vou deixar algumas contribuições (muito pequenas) acerca dessa temática, pois, tento passar aos meus alunos a idéia de atitude investigativa e não somente a pesquisa e suas metodologias como algo burocrático e rígido.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Dessa forma, para trabalhar a pesquisa social e a construção do objeto de pesquisa utilizo o filme <a href="http://www.sppb.com.br/nova/index.php?option=com_content&view=article&id=66:resenhafilme16cepnov09escritores&catid=13:resenhas&Itemid=10">Escritores da Liberdade</a>, visando a idéia de que o problema de pesquisa deve vir dos dilemas do cotidiano. Também a relação entre pesquisador e pesquisado, numa intervenção participante.</div><div style="text-align: justify;">Outro filme interessante para trabalhar técnica de pesquisa em história oral é o filme <a href="http://www.comciencia.br/resenhas/memoria/narradores.htm">Narradores de Javé</a> que contam (história oral) a história da cidade a partir do olhar de quem a vivencia.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: left;"><em><strong>Guilherme Diniz</strong></em></div><div style="text-align: justify;">Acredito que dois outros filmes de Rossellini poderiam complementar a lista de filmes: "<a href="http://cafesfilosoficos.wordpress.com/2009/06/21/descartes-cartesius-1974-roberto-rossellini/">Cartesius</a>" de 1974 e "<a href="http://cafesfilosoficos.wordpress.com/2009/09/01/blaise-pascal/">Blaise Pascal</a>" de 1971. Retratam a vida de dois filósofos-cientistas modernos. Em ambos podemos ver algumas demonstrações com certa fidelidade ocorridas na época com a ciência experimental, por exemplo, o barômetro a mercúrio de Torricelli em 1643 e a calculadora de Blaise Pascal em 1642, além do uso do telescópio que se popularizou entre os cientistas. Mas o mais válido nesses dois filmes é a construção do método cartesiano e posteriormente as refutações de Pascal ao método. Acho a proposta válida, vou procurar assistir os filmes indicados.</div>José Artur Teixeira Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/13158332494469075933noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-979876481625215185.post-36584495746208640082010-07-16T12:28:00.000-03:002010-07-16T12:28:08.748-03:00Método científico no cinema<div style="text-align: justify;">Esse tópico nasceu por sugestão da Profa. Kelly. Em visita ao nosso blog, ela propôs a questão sobre como utilizar filmes nas aulas de Metodologia Científica e sobre quais filmes seriam interessantes para motivar os alunos nessa disciplina. Segue aqui uma pequena (muito pequena) lista de filmes que poderiam ser utilizados com este foco. Espero que nossa lista possa ser ampliada com a ajuda de nossos leitores e com o compartilhamento de suas experiências.</div><div style="text-align: justify;">Para começar a falar sobre método científico e sua história, uma boa dica é exibir o filme sobre a vida de <a href="http://www.fflch.usp.br/dh/lemad/?p=841">Galileu Galilei</a>, que empreendeu uma verdadeira revolução no pensamento científico, desenvolvendo as bases do que ficou conhecido como método experimental.</div><div style="text-align: justify;">Já a ruptura com o pensamento cartesiano-positivista e sua superação por um pensamento sistêmico pode ser abordada por meio de um trabalho com o filme <a href="http://www.cenajus.org/moodle/mod/forum/discuss.php?d=302&parent=2528">Ponto de Mutação</a>, baseado em livro do físico Fritjof Capra. Propõe uma discussão acerca do método científico em uma perspectiva que enxerga as relações do todo e não somente das partes.</div><div style="text-align: justify;">Outros bom filme para fomentar a reflexão sobre o método científico é <a href="http://aprendendofisica.ning.com/forum/topics/questoes-sobre-o-filme-o-nome">O nome da Rosa</a>, baseado na obra do filósofo Umberto Eco. Acompanhando as observações e o raciocínio do ‘sherlockiano’ William de Baskervile, podemos trabalhar sobre dedução, indução, hipóteses e observação científica. De quebra, uma ‘aula’ sobre o pensamento científico medieval, em sua passagem para o pensamento moderno, com o nominalismo de Ockam.</div><div style="text-align: justify;">As aplicações do método científico e seus procedimentos também podem ser analisadas a partir dos filmes <a href="http://www.martins.eti.br/2009/11/investigacao-cientifica-aplicacao-em-ti.html">Fim dos Tempos</a> e <a href="http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=ensinar_e_aprender.turbine_interna&id_dica=131">Óleo de Lorenzo</a>. Este último, dirigido por um médico e que trata de um empreendimento de descoberta científica levada adiante pelos pais do menino Lorenzo, portador de leucodistrofia.</div><div style="text-align: justify;">Evidentemente, o cinema reinterpreta a ciência em todos esses filmes. Por isso mesmo, nos ajudam a pensar sobre ciência (não de maneira fria, como em um manual científico), mas a partir de suas questões éticas e os dilemas humanos.</div>José Artur Teixeira Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/13158332494469075933noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-979876481625215185.post-55759989159012605852010-07-03T10:52:00.000-03:002010-07-03T10:52:00.485-03:00Mecanismo para referências bibliográficas<div style="text-align: justify;">Todos devem concordar que formatar as referências bibliográficas é uma atividade trabalhosa e até maçante, apesar de necessária. Então, aqui vai uma dica de utilidade pública do blog: o MORE (Mecanismo Online para Referências). </div><div style="text-align: justify;">O <a href="http://www.rexlab.ufsc.br:8080/more/">MORE</a> é uma ferramenta gratuita e fácil de usar, que produz automaticamente citações no texto e referências no formato ABNT, para 15 tipos de documentos, a partir de formulários próprios, selecionados em um menu principal, como informa a própria página de apresentação da ferramenta, desenvolvida na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). </div><div style="text-align: justify;">Os documentos cobertos pelo mecanismo são os mais usados no meio acadêmico: livros, dicionários, enciclopédias, teses e dissertações, artigos de revistas, artigos de jornais, nos formatos impresso e eletrônico, além dos documentos exclusivos em meio eletrônico: home-page e e-mail. </div><div style="text-align: justify;">Bastante útil e com uma interface com boa usabilidade. Recomendo. </div>José Artur Teixeira Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/13158332494469075933noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-979876481625215185.post-16228352741054231632010-05-19T20:32:00.000-03:002010-05-19T20:32:34.410-03:00Nem hino escapa de plágio<div style="text-align: justify;">Eu leciono Metodologia Científica há 11 anos e pensei que já tivesse visto de tudo quando se trata de cópias deslavadas. Mas o fato a seguir, narrado pelo jornalista Thiago Ferri, realmente é inusitado: "A prefeitura de Tabapuã, na região de São José do Rio Preto, determinou a suspensão da execução e divulgação por qualquer meio do hino da cidade até a conclusão do processo sindicante que foi instaurado no município para esclarecer eventual plágio do Hino de Dracena." Nem o hino da cidade escapou ao plágio. Vinte e quatro versos idênticos levantam a 'suspeita' sobre a cópia. Veja a reportagem completa <a href="http://www.portaldoruas.com.br/_portal/noticia.asp?id=17165">aqui</a>.</div>José Artur Teixeira Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/13158332494469075933noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-979876481625215185.post-88978224889419220122010-03-20T15:40:00.000-03:002010-03-20T15:40:02.256-03:00Bancos de teses e dissertações<div style="text-align: justify;">Em uma pesquisa, a consulta às teses e dissertações é indispensável. Hoje em dia, graças à internet, a divulgação desse tipo de produção está se tornando ainda mais democrática, possibilitando o contato do pesquisador com textos apresentados nos principais centros acadêmicos.</div><div style="text-align: justify;">Com o intuito de estimular a utilização das bibliotecas digitais, sugiro alguns endereços. Claro que esta relação é incompleta e, por isso, contribuições de nossos leitores são bem-vindas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações</strong> – A BDTD é um portal mantido pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia. Permite a <a href="http://bdtd.ibict.br/">busca</a> de teses e dissertações nos sites de uma centena de instituições brasileiras, funcionando como um catálogo que direciona o internauta diretamente para a página onde está hospedado o documento. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>Banco de Teses/Capes</strong> – O banco de teses da Capes permite a <a href="http://servicos.capes.gov.br/capesdw/">consulta</a> aos resumos de teses e dissertações defendidas no Brasil desde 1987. Não disponibiliza os links para baixar os textos, mas é um instrumento extraordinário para levantamento. Em alguns documentos, fornece e-mail do autor da tese. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Portal Domínio Público – A seção de teses e dissertações do portal Domínio Público <a href="http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaPeriodicoForm.jsp">disponibiliza</a> mais de oito mil textos completos, defendidos em inúmeras instituições brasileiras. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Não estão incluídas aqui as bibliotecas digitais das próprias universidades, tais como USP, Unicamp, PUCs, e federais, pois as três bases indicadas acima são bastante abrangentes, agregando também estas instituições. Bom, espero que esta indicação auxilie em seu trabalho acadêmico.</div>José Artur Teixeira Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/13158332494469075933noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-979876481625215185.post-46925181140817320632010-02-20T11:19:00.003-02:002010-02-20T11:23:46.785-02:00Blog supera marca de 80 mil visitantes<div align="left" class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbwNK2J114cqUoxjgnNYdLqWbJvxk7y7G8gTSKywMcXknEPUgQAS__0Oot1jOm0WFJGG-utIYAr9qFfHLdkCxKlrwsETBQdQyIgBeLbO78-9AtBgQVsHD4BWrv35xK1eTx9PRZpziposc/s1600-h/Mapa+visitantes.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ct="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbwNK2J114cqUoxjgnNYdLqWbJvxk7y7G8gTSKywMcXknEPUgQAS__0Oot1jOm0WFJGG-utIYAr9qFfHLdkCxKlrwsETBQdQyIgBeLbO78-9AtBgQVsHD4BWrv35xK1eTx9PRZpziposc/s320/Mapa+visitantes.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;">O blog <em><strong>Metodologia da Pesquisa</strong></em> atingiu a marca de 80 mil visitantes únicos desde a instalação do contador Clustr Maps, em 13 de fevereiro do ano passado. </div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">O visualizador gera um mapa (veja a imagem ao lado) com a localização geográfica dos internautas que acessaram o blog no período de um ano. </div><div style="text-align: justify;">Além de estudantes e pesquisadores do Brasil, o blog recebeu centenas de visitas de internautas de países falantes de língua portuguesa (destaque para Portugal, Moçambique e Angola), além dos Estados Unidos e diversas outras partes do globo.</div><div style="text-align: justify;">O blog agradece aos visitantes, que têm sempre participado ativamente com sugestões e questões.</div>José Artur Teixeira Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/13158332494469075933noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-979876481625215185.post-42082576510942086642009-12-09T11:34:00.001-02:002010-02-24T16:18:43.022-03:00Biblioteca digital<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Dentro de nossa política de divulgar endereços na net que estimulem a produção do conhecimento científico, recomendamos a biblioteca digital Domínio Público, mantida pelo Ministério da Educação. Trata-se de uma biblioteca alimentada com obras de domínio público ou cuja publicação foi previamente autorizada pelos autores. Permite o acesso a centenas de teses acadêmicas, bem como a obras da literatura e música. Para acessar, basta clicar <a href="http://www.dominiopublico.gov.br/">aqui</a>.</div>José Artur Teixeira Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/13158332494469075933noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-979876481625215185.post-90788518275022434422009-11-29T23:54:00.000-02:002009-11-29T23:54:47.413-02:00Revisão com metanálise: um exemplo<div style="text-align: justify;">Para ilustrar o <em>post</em> anterior, sugiro a leitura de uma dissertação de mestrado em Psiquiatria defendida na UFRGS, na qual se procede uma revisão sistemática com metanálise. Reproduzo abaixo o resumo para uma visão geral do texto e disponibilizo o link do estudo integral <a href="http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/6167/000437842.pdf?sequence=1">aqui</a>.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><strong>Revisão sistemática e meta-análise do uso de antidepressivos no transtorno de ansiedade generalizada</strong> </span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">Autor: Ricardo Ludwig de Souza Schmitt</span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">Revisão da Literatura: O Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) é caracterizado por preocupação excessiva, persistente e incontrolável sobre diversos aspectos da vida do paciente. Tem prevalência entre 1,6% e 5,1% e índice de comorbidades de até 90,4%. As principais comorbidades são depressão maior (64%) e distimia (37%). Os antidepressivos podem ser eficazes no tratamento do TAG. A Medicina Baseada em Evidências (MBE) busca reunir a melhor evidência disponível com experiência clínica e conhecimentos de fisiopatologia. A melhor maneira disponível de síntese das evidências é a revisão sistemática e a meta-análise. Objetivos: Investigar a eficácia e tolerabilidade dos antidepressivos no tratamento do TAG através de uma revisão sistemática da literatura e meta-análise. Sumário do artigo científico: A revisão sistemática incluiu ensaios clínicos randomizados e controlados e excluiu estudos não-randomizados, estudos com pacientes com TAG e outro transtorno de eixo I. Os dados foram extraídos por dois revisores independentes e risco relativo, diferença da média ponderada e número necessário para tratamento (NNT) foram calculados. Antidepressivos (imipramina, paroxetina e venlafaxina) foram superiores ao placebo. O NNT calculado foi de 5,5. A evidência disponível sugere que os antidepressivos são superiores ao placebo no tratamento do TAG e bem tolerados pelos pacientes.</span><br />
</div>José Artur Teixeira Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/13158332494469075933noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-979876481625215185.post-91798043809096133092009-11-27T10:11:00.001-02:002009-11-27T10:33:05.635-02:00Revisões sistemáticas e metanálise<div style="text-align: justify;">As revisões bibliográficas sistemáticas constituem um capítulo à parte na metodologia. Isto porque, são de grande importância no campo das pesquisas em saúde, mas pouco conhecidas nos outros campos. Por isso, minha resposta à Shirleine requer um tópico especial.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><em>Revisões sistemáticas</em> são "investigações científicas, com métodos pré-planejados e que reúnem estudos originais como sujeitos" (Drummond, Silva, Coutinho 2004: 54). Ou seja, são trabalhos de caráter científico, visando uma melhor conduta clínica, baseados na revisão de estudos primários. Podem buscar sistematizar artigos sobre diagnóstico, prognóstico e risco.<br />
</div><div style="text-align: justify;">As fontes de um estudo de revisão são, portanto, artigos provenientes de estudos originais disponíveis em um banco de dados (MEDLINE ou EMBASE, p. ex.). Por sistematizarem os resultados de investigações primárias, as revisões sistemáticas constituem <em>estudos integrativos</em>.<br />
</div><div style="text-align: justify;">As revisões sistemáticas podem ser qualitativas ou quantitativas. As revisões qualitativas são aquelas que sumariam os dados de estudos primários, mas sem a preocupação de combinar os estudos. São também chamadas revisões <em>narrativas</em> (Drummond, Silva, Coutinho 2004: 55). <br />
</div><div style="text-align: justify;">Já as revisões sistemáticas quantitativas, utilizam métodos estatísticos para combinar os estudos e avaliar seus resultados. Esse tipo de revisão é conhecida como <em>metanálise</em>.<br />
</div><div style="text-align: justify;">Segundo Eliézer Silva (2004: 54), o autor de uma revisão sistemática segue a seguinte sequência metodológica:<br />
</div><div style="text-align: justify;">- determina claramente o tema a ser revisado;<br />
</div><div style="text-align: justify;">- identifica, seleciona e avalia criticamente a qualidade dos estudos primários (constituem estudos clínicos controlados, randomizados e duplo-cego? compara conduta a um padrão-ouro?)<br />
</div><div style="text-align: justify;">- coleta e sintetiza as informações relevantes quantitativamente (metanálise) ou qualitativamente (narrativa);<br />
</div><div style="text-align: justify;">- elabora conclusões.<br />
</div><div style="text-align: justify;">Bem, espero que tenha ajudado com essas observações. Até logo.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: xx-small;">SILVA, Eliézer. Como avaliar e interpretar a literatura médica. In: DRUMMOND, José Paulo, SILVA, Eliézer, COUTINHO, Mário. <em>Medicina baseada em evidências</em>. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2004.</span><br />
</div>José Artur Teixeira Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/13158332494469075933noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-979876481625215185.post-87214472961889658512009-10-19T01:07:00.001-02:002009-10-19T01:08:57.026-02:00Portal de revistas em ciências humanas e sociais<div style="text-align: justify;">O <em>Persee</em>, portal de revistas acadêmicas francesas em ciências humanas e sociais, disponibiliza milhares de artigos completos nas mais diversas áreas - história, antropologia, sociologia, entre outras. Em francês e gratuito. Visite <a href="http://www.persee.fr/web/revues/home">aqui</a>.<br />
</div>José Artur Teixeira Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/13158332494469075933noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-979876481625215185.post-83686073282386757042009-09-02T16:15:00.001-03:002009-09-02T16:18:21.555-03:00As perguntas movem a ciência<div align="justify">“Não são as respostas que movem o mundo. São as perguntas.”<br />Assim, a campanha publicitária da Futura conseguiu definir muito bem o papel da ciência, em qualquer um de seus ramos: questionar, refletir e indagar.<br />Quem somos e para onde vamos? Quais as causas das crises econômicas? Como o cérebro funciona? Essas são exemplos de algumas perguntas que o homem tem feito desde os primórdios.<br />Em metodologia, damos o nome de <a href="http://metodologiadapesquisa.blogspot.com/2008/11/formulao-do-problema.html">problema</a> à pergunta ou conjunto de perguntas que um pesquisador ou mesmo uma ciência se propõem a responder. Uma ciência só existe em função dos problemas que são por ela colocados.<br />Desta forma, parafraseando o canal Futura, são as perguntas que movem a ciência.</div>José Artur Teixeira Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/13158332494469075933noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-979876481625215185.post-83659892996283588932009-09-02T16:12:00.002-03:002009-09-02T16:19:28.514-03:00'Não são as respostas que movem o mundo'<object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/yBa17C0yn6w&hl=pt-br&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/yBa17C0yn6w&hl=pt-br&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>José Artur Teixeira Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/13158332494469075933noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-979876481625215185.post-58123912435501891672009-08-14T10:06:00.006-03:002009-08-14T10:25:14.568-03:00Para quem pesquisa e quer publicar em psicologia<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2IHkh5Isfdc3iy4x4KwBkTYnivRY79GHAO4w803lZJ21j0Y4jrienSGY8Og71Ll3iuGvXVxGG9NS7DnYhqTqej-9cYP12d3OQTh2yh9NFLYEESx8dPz5SG5YlK2TaRRYpsEPBbtn7a2I/s1600-h/Publicar+em+Psi.png"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5369808978230751010" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 107px; CURSOR: hand; HEIGHT: 126px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2IHkh5Isfdc3iy4x4KwBkTYnivRY79GHAO4w803lZJ21j0Y4jrienSGY8Og71Ll3iuGvXVxGG9NS7DnYhqTqej-9cYP12d3OQTh2yh9NFLYEESx8dPz5SG5YlK2TaRRYpsEPBbtn7a2I/s400/Publicar+em+Psi.png" border="0" /></a>Uma dica para os que estudam e pesquisam em Psicologia e querem publicar artigos ou elaborar periódicos na área: o livro <em>Publicar em Psicologia</em>, redigido por docentes e bibliotecários da USP, sob patrocínio do Conselho Federal de Psicologia, está disponível para download gratuito no <a href="http://publicarempsicologia.blogspot.com/">blog</a> dos editores. Em uma apresentação clara, os autores e colaboradores analisam o artigo científica sob a ótica editorial, orientam sobre como preparar um artigo e esmiuçam o processo de editoração de uma revista científica em Psicologia.</div>José Artur Teixeira Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/13158332494469075933noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-979876481625215185.post-1165029556099935492009-08-01T12:14:00.003-03:002009-08-01T12:21:23.329-03:00Referências devem seguir padrão da ABNT<div align="justify">O questionamento a seguir foi encaminhado por um internauta: “Como saber qual a norma que deve ser seguida? Existe um lugar que forneça as últimas atualizações da ABNT? Pois é uma boa desculpa dizer que não está seguindo as normas-bases – NBR 6023/2002 e NBR 10520/2002, por exemplo –, porque se está seguindo um adendo da NBR que ninguém conhece”.<br />Pois é, a questão das normativas técnicas de referências e apresentação de trabalhos acadêmicos não costuma ser muito clara em nossas instituições de ensino, realmente. <br />O <a href="http://www.abnt.org.br/">site</a> da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) aponta que as duas normas citadas pelo internauta NBR 6023/2002 (sobre referências bibliográficas) e a NBR 10520/2002 (citações em documentos) estão em pleno vigor. No entanto, tais normas são comercializadas pela ABNT, o que dificulta o acesso do estudante ao texto integral das normativas. Importante observar que as duas normas citadas trouxeram modificações em relação às anteriores. A 6023, por exemplo, trouxe referências de documentos eletrônicos (internet e e-mails) e materiais especiais, como mapas.<br />O que ocorre, no entanto, é que as próprias faculdades fazem adaptações da norma da ABNT, em conformidade com suas necessidades específicas.<br />Em alguns casos, os manuais de normalização dessas instituições não são completos, exigindo que além da consulta à norma institucional, o aluno ou professor tenha que recorrer também à ABNT. Quando o trabalho (tese ou TCC) vai então para a banca, aí ocorrem as situações inusitadas: conflitos de normas são apontados e o aluno (de graduação ou pós-graduação) fica “vendido”.<br /> Agora, curioso foi o que nosso amigo internauta apontou: volta e meia alguém cita um “adendo” desconhecido da norma técnica para justificar suas posições. Dá a impressão que as normas, mesmo existindo e sendo padronizadoras, são uma espécie de terra de ninguém acadêmica. Um acesso mais amplo a elas poderia ajudar a diminuir esse tipo de situação.</div>José Artur Teixeira Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/13158332494469075933noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-979876481625215185.post-12151679202621799742009-07-27T12:13:00.002-03:002009-07-27T12:33:21.426-03:00Roteiro para seminário de pesquisa<div align="justify">Começaremos na próxima semana as apresentações dos seminários de pesquisa, cujo objetivo é relatar o andamento das pesquisas que dão base à elaboração do trabalho de conclusão de curso.</div><div align="justify">Além de preparar o aluno para a etapa vindoura da apresentação do TCC perante a banca e auditório, estes seminários serão de grande importância para diálogo, troca de experiências entre os colegas da sala, permitindo reorientação dos rumos do trabalho.</div><div align="justify">Cada aluno terá cinco minutos para expor para a sala os seguintes aspectos:</div><div align="justify">- Título provisório do trabalho</div><div align="justify">- Delimitação do tema e caracterização do objeto</div><div align="justify">- Identificação do tipo de pesquisa</div><div align="justify">- Problema de pesquisa</div><div align="justify">- Técnicas e procedimentos de coleta de dados</div><div align="justify">- Estágio atual do andamento do trabalho</div><div align="justify">Além da exposição oral, cada aluno deverá apresentar um texto sucinto com as informações solicitadas no roteiro. As apresentações serão seguidas de debate e questionamentos visando esclarecer pontos. Um bom trabalho a todos.</div>José Artur Teixeira Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/13158332494469075933noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-979876481625215185.post-90977150766208602192009-06-18T11:54:00.004-03:002009-06-18T12:05:27.375-03:00Citação indireta, a paráfrase<div align="justify">Além das citações textuais (ou diretas), um recurso muito utilizado nos textos acadêmicos são as chamadas <em>citações indiretas</em> ou <em>paráfrases</em>.</div><div align="justify">Parafrasear é reescrever, com nossas palavras, o pensamento de um autor, com o intuito de deixar o texto mais objetivo. Grandes trechos de uma obra podem ser citados como paráfrase, evitando-se longa e desnecessária cópia.</div><div align="justify">A paráfrase exige cuidados, como <em>manter-se fiel</em> à informação e à ideia do texto original parafraseado, além de se <em>fazer remissão</em> à fonte, sempre. </div><div align="justify">Cuidado com este ponto, pois uma paráfrase não é plágio. No entanto, um texto parafraseado, sem a devida fonte, torna-se um <strong>plágio</strong>. Este pode ser voluntário (proposital) ou involuntário, fruto de uma citação indireta mal feita.</div><div align="justify"></div>José Artur Teixeira Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/13158332494469075933noreply@blogger.com21tag:blogger.com,1999:blog-979876481625215185.post-58402326017530075232009-06-07T18:19:00.007-03:002009-06-07T22:44:55.590-03:00Quando e como citar<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLdUQk8fCN0jpInqgBbFwGQ9OjlcS8ra7El2v8JOYuS9sbgIBqWKoXFaVNdsRU6-3LZsxJ3JjGrReCPVVaULFJqSgJul9Qi32KMCDeAQexxN6VDMHQugJXlksDKBHQI9tDFkCcO8x_DFQ/s1600-h/patchwork.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5344762207652240866" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 133px; CURSOR: hand; HEIGHT: 113px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLdUQk8fCN0jpInqgBbFwGQ9OjlcS8ra7El2v8JOYuS9sbgIBqWKoXFaVNdsRU6-3LZsxJ3JjGrReCPVVaULFJqSgJul9Qi32KMCDeAQexxN6VDMHQugJXlksDKBHQI9tDFkCcO8x_DFQ/s400/patchwork.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify">As citações figuram como importantes elementos na composição do trabalho acadêmico, seja do artigo ou da monografia. São elas que nos dão apoio e referencial das ideias que vamos refutar ou que pretendemos endossar.</div><div align="justify">No entanto, é preciso empregá-las com cautela. Temos visto muitos textos por aí que são verdadeiras obras do ctrl+c e crtl+v, o famoso recurso de copiar e colar. </div><div align="justify">Para que nossas produções intelectuais não se assemelhem a um <em>patchwork </em>- colcha de retalhos, alguns critérios precisam ser observados. Umberto Eco, em seu livro <em>Como se faz uma tese</em> (1998, p. 121-126) dá 10 orientações sobre como e quando citar. Vejamos suas sugestões:</div><div align="justify">1. A <em>amplitude</em> do uso de citações justifica-se apenas para textos que são objeto de nossa análise. Apensas documentos ou fontes primárias merecem profusão de citações em um texto;</div><div align="justify">2. Para os textos secundários, comentaristas e doutrinadores, a regra que vale é a do <em>comedimento</em> nas citações. A literatura crítica só é citada quando corrobora ou confirma nossa interpretação;</div><div align="justify">3. A citação de um texto pressupõe <em>compartilhamento</em>. Caso não façamos nenhuma crítica ao texto citado, pressupõe-se que compartilhamos da ideia do autor;</div><div align="justify">4. As citações exigem <em>remissão clara</em> ao autor e à obra por meio de referências ou notas;</div><div align="justify">5. As fontes primárias devem ser citadas a partir da <em>edição crítica</em> ou a mais conceituada;</div><div align="justify">6. As citações de textos em <em>língua estrangeira</em> exigem a transcrição do trecho original em nota de rodapé;</div><div align="justify">7. As <em>citações breves</em> (até três linhas) são feitas no próprio corpo do texto;</div><div align="justify">8. Para as <em>citações longas</em> (mais de três linhas), recuamos o texto quatro centímetros à direita, de forma blocada, com fonte menor;</div><div align="justify">9. As citações devem ser <em>fiéis</em>: não se pode mudar a forma de expressão do autor. Sublinhados, interpolações (comentários no meio de uma citação) e elipses (cortes de texto) devem ser expressamente indicadas;</div><div align="justify">10. Como diz Eco, "citar é como testemunha em um processo". Além da fidedignidade da informação, a fonte precisa ser indicada de forma clara, para que possa ser averiguada por todos.</div><div align="justify">Em síntese, o que vale mesmo é o bom senso do pesquisador. No mais, vale a regra: citamos um texto que em seguida será interpretado ou citamos um texto em apoio à nossa própria interpretação.</div>José Artur Teixeira Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/13158332494469075933noreply@blogger.com1